O segundo inimigo [do acadêmico em tempos de guerra] é a frustração – o sentimento de que não temos tempo suficiente para terminar as coisas. Se eu lhe disser que ninguém tem esse tempo e que a mais longa vida humana faz de qualquer pessoa, em qualquer área do conhecimento, um iniciante, posso até parecer estar dizendo algo acadêmico e teórico.

Você ficaria surpreso em saber o quão cedo começamos a sentir que a corda é bem curta, que são muitas as coisas para as quais, mesmo na meia-idade, somos obrigados a dizer: “É tarde demais para isso”, ou “Isso não é para mim”. Mas a própria

"Jamais confie, seja em tempos de guerra ou de paz, a sua virtude ou felicidade ao futuro"

em suas mãos ou não.
natureza nos proíbe admitir esse tipo de experiência. Uma atitude mais cristã, que pode ser alcançada em qualquer idade, é deixar o futuro nas mãos de Deus. E é bom que façamos isso, porque a Deus pertence o nosso futuro, não importa se o deixamos

Jamais confie, seja em tempos de guerra ou de paz, a sua virtude ou felicidade ao futuro. São mais felizes no trabalho aqueles que não levam os seus planos de longo prazo tão a sério e que, a cada instante, trabalham “como que para o Senhor”. Somos encorajados a pedir o nosso pão diário, e nada mais. O único tempo em que podemos cumprir qualquer tarefa ou receber qualquer graça é o presente.

— de The Weight of Glory [Peso de Glória]


Fonte: www.ultimato.com.br/

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2 Comentários
  1. Anônimo 29 de dezembro de 2007 às 20:59  
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  2. Guiomar Barba 3 de janeiro de 2008 às 15:29  

    Amigo,

    Sabemos q não cabe ao homem determinar o seu caminho.
    Hoje ler sua mensagem mexeu muito comigo. Interessante que lí antes, mas agora falou diferente. Meu futuro... Tá doendo. Beijos, te amo.